O ex-combatente Sylvio de Mattos, durante muitos anos presidiu a Associação dos Ex-Combatentes de São Gonçalo. Após o seu falecimento, uma nova diretoria foi eleita, e até a presente data, está assim constituida:
O museu tem como principal atrativo a arquitetura de época, a paisagem natural e as visitas guiadas por monitores, ligados ao programa de história da Uerj. Ao chegar, os visitantes assistem a um documentário que reúne depoimentos de pessoas que viveram na Ilha, tanto imigrantes quanto ex-funcionários. Depois começa o tour propriamente dito, que tem cinco paradas, assinadas por totens explicativos.
Primeiro se vai ao Cais do Bote, criado para normatizar o acesso de empregadores à ilha. A guarita criada onde ficava o cais localiza-se na parte da ilha mais próxima ao continente antes do aterro. Uma chaminé ainda existe e presente em fotografias permite que o visitante se localize.
Outras paradas são no cais da Baía de Guanabara, em frente à antiga capela e os três alojamentos em 1907. Estes compõem a parte mais interessante do tour; as edificações, providas de certo refinamento estilístico, permanecem bastante conservadas. Há ainda uma exposição sobre os funcionários que costumavam morar ali, em um prédio.
Faltam objetos da época em que a hospedaria funcionava, roupas, móveis e documentos, artefatos que deem vida às histórias contadas pelos monitores e assistidas nos vídeos. A simplicidade foi o caminho possível para se construir um museu com orçamento baixo. Outra limitação é que a base dos fuzileiros navais está em pleno funcionamento. Por isso, não é possível visitar o interior da maioria das construções.
O museu permanece hoje um dos únicos equipamentos culturais de São Gonçalo e do norte fluminense. Outros patrimônios históricos, como a Fazenda Colubandê, marco da arquitetura colonial, encontram-se em estado de abandono total ou parcial.
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