Olá a todos !
Leia mais: A história de bairros de nossa São Gonçalo - parte I
Continuando o papo sobre a história de bairros de nossa São Gonçalo, veremos outros:
Há muitas histórias: segundo a prof. Maria Nelma C. Braga, o nome "barro vermelho" foi devido a uma olaria pertencente à família Nanci - a mesma que é dona de uma grande fazenda em Maricá, foi dona do Cine Nanci (atual loja Marisa, no Rodo), é dona de vários imóveis na cidade, como aquela casa ao lado da Escola Nilo Peçanha, no Zé Garoto e de onde vem os políticos Nanci da cidade - de onde se tirava um barro aonde fica atualmente o CIEP do bairro.
Através do Decreto 527, passou-se a chamar bairro de Fátima. Mas para os moradores o nome continua sendo "Barro Vermelho".
É o nome oficial do "conjunto da Marinha".
Explico: na década de 1980, a Marinha do Brasil mandou aterrar o mangue que existe no local - eu vi, tinha caminhão de aterro que não acabava mais - para fazer um bairro para os marinheiros. A escola do local tem nome de marinheiro (inclusive participante da Guerra do Paraguai).
O nome provém da Estrada das Palmeiras, que começa no Rodo de Itaúna e termina no conjunto da PM. Era tudo mangue pertencente ao rio Guaxindiba.
As ruas do lado oposto ao conjunto (subindo o Maciço de Itaúna)tem nome de artistas de cinema - Charles Chaplin, etc.
Seguindo a onda, a PM mandou construir mais a frente um conjunto para os seus soldados.
Acontece que o conjunto da PM nao vingou, e foi invadido anos depois por famílias inteiras. É isso aí: os primeiros moradores são invasores...
Curiosidade: mais a frente do conjunto da PM existia um QUILOMBO, cujos quilombolas viviam como no século XIX. Hoje, com a falta de segurança pública no local, fugiram de lá...
era a fazenda de João Caldeira. Ele que dava este nome ao seu engenho de cana por achá-lo "pequeno" (que não tinha nada de pequeno). Toneladas de açúcar eram produzidas ali e saíam pelos portos da cidade (eram 10 portos).
Inclusive, é interessante citar que SG tinha a maior produção de açúcar do estado, e também de CACHAÇA.
Em SG teve origem a primeira revolta contra o Império: A Revolta da Cachaça (daí o motivo daqueles furos na Pedra da Coruja, no Zé Garoto, mas isso é outra história).
Alexandre Martins
Em 1502 foi descoberta a Baía de Guanabara e, em decorrência, suas regiões. A chamada Banda D'Além tinha uma sesmaria, a de São Gonçalo, parte da Capitania de São Vicente.
Foi o viajante francês Jean Lery quem, em 1557, fez a primeira referência escrita que se conhece, às terras do hoje município de São Gonçalo. Em seu livro “Viagem às terras do Brasil” ele comenta que encontrou aldeias indígenas Tupis em torno da baía que nós hoje chamamos de Guanabara e localizada a Ilha de Itaoca, como o ponto de uma delas. 1
A Sesmaria de São Gonçalo compreendia o espaço o que hoje seria da Praia de Icaraí à Praia da Luz. Seu desbravamento se deu pelos Jesuítas, que construíram portos e fazendas. À época existiam poucos habitantes nativos, como os índios
É, pois, em abril de 1579 que se tem o início da história de São Gonçalo. A paróquia data dee 10 de fevereiro de 1646, bem como a transformação da sesmaria em Frequesia.
Gonçalo Gonçalves, “O Velho” é considerado o primeiro donatário da Sesmaria que deu origem à atual cidade, cuja carta de doação data de 6 de abril de 1579 de terras “com mil braças de largo e 1500 de comprido, em Suassunhã do Porto de Birapitanga”. Fidalgo natural de Amarante, região do Minho, em Portugal, morava no Rio de Janeiro. De posse da terra, erigiu a igreja de São Gonçalo do Amarante, às márgens do Rio Imboaçu, aonde hoje está a igreja matriz. O povoado surge em seguida, onde hoje é o bairro do Zé Garoto.
Revolta da Cachaça é o nome pelo qual passou à História do Brasil o episódio ocorrido entre final de 1660 e começo do ano seguinte, no Rio de Janeiro, motivado pelo aumento de impostos excessivamente cobrados aos fabricantes de aguardente. Também é chamada de Revolta do Barbalho ou Bernarda. Governava o Rio de Janeiro, Salvador Correia de Sá e Benevides, no início de 1660. Produtores da região norte da Baía da Guanabara, então Freguesia de São Gonçalo do Amarante (atuais municípios de São Gonçalo e Niterói) rebelaram-se contra a taxa.
Durante seis meses houve reuniões na fazenda de Jerônimo Barbalho Menezes de Bezerra, na Ponta do Bravo (atual bairro do Gradim, em São Gonçalo).
Na madrugada de 8 de novembro de 1660, liderados pelo fazendeiro, os revoltosos atravessam a baía, convocando o povo da cidade pelo toque de sinos a reunir-se diante do prédio da Câmara. Totalizavam 112 senhores de engenho, 10 de São Gonçalo, que exigiam o fim da cobrança das taxas, bem como a devolução daquilo já arrecadado. Tomé de Sousa Alvarenga, tio do governador e em exercício durante sua ausência. Alvarenga foi enviado para Portugal junto a uma lista de acusações contra sua família, então poderosa. Salvador de Sá organizou uma tropa de paulistas. O Rio de Janeiro foi atacado de surpresa, na madrugada de 6 de abril. As tropas baianas vieram pela praia, enquanto Salvador de Sá invadia com os seus pelo interior. Apanhados de surpresa, os revoltosos não opuseram resistência.
Aprisionados os líderes, foi montada uma corte marcial que condenou os rebeldes à prisão. Jerônimo Barbalho, único condenado à morte, foi decapitado e sua cabeça afixada no pelourinho.
O Conselho Ultramarino, porém, deu razão aos rebelados. Salvador de Sá foi afastado de suas funções e teve de responder em Portugal por seus excessos. A família Sá, descendente do ex-governador-geral Mem de Sá e do fundador da cidade do Rio de Janeiro, Estácio de Sá, perdeu prestígio e a grande influência que até então conseguira manter. Os rebeldes condenados foram libertados.
Em 1749 foi criada a Estrada Real (atual rua Moreira César) ligando Niterói a Alcântara. À época o trajeto era feito por embarcações do Porto de Niterói para os portos de São Gonçalo (Ponte, Luz, Neves, Bandeira e Lira) e a ligação com o Rio de Janeiro se dava tembém por esses portos.
Com a criação, em 21 de junho de 1769, da Freguesia de Paquetá, esta é anexada a São Gonçalo, sendo anexada finalmente pelo Rio de Janeiro somente em 1833.
Em 1779, São Gonçalo contava com 23 engenhos de açúcar, com 952 escravos numa população de mais de seis mil habitantes.
Em 1780 recebeu as primeiras mudas de café, oriundas de Belém, no Pará.De São Gonçalo, expandiu-se para todo o Estado do Rio e para o Vale do Paraíba.
Em 1819 é criada a Vila Real de Praia Grande e São Gonçalo é anexada junto com outras freguesias. Em 1834 é denominada Cidade de Niterói e, em 1835, é elevada a capital do Estado do Rio de Janeiro.
Em 1847, o Imperador D. Pedro II visita São Gonçalo pela primeira vez, hospedando-se na sede da Fazenda do Jacaré (atual bairro do Patronato).
Em 1860, possuía São Gonçalo 30 engenhos de cana e 10 fornos de cerâmica, exportando seus produtos pelos portos de Gradim, da Pedra, Maruí, Neves, Guaxindiba, da Madama, da Ponte, da Luz, do Rosa e Boa Vista.
Em 1890, foi São Gonçalo a sede da primeira Região Policial do Estado do Rio, conseguindo ainda, aos 22 de outubro, seu desmembramento de Niterói. Em 1899 é inaugurado o primeiro prédio da Prefeitura, no mesmo local atual, embora seu primeiro prefeito, Cel. Ernesto Francisco Ribeiro, tenha somente sido nomeado em 1904. Em 1922, São Gonçalo é reconhecida oficialmente como cidade.
Em 1943, o distrito de Itaipú é cedido para o município de Niterói e São Gonçalo deixa de ter sua ligação com a Costa brasileira.
Não somente o Imperador e a Princesa Isabel, mas Presidentes do Brasil visitaram São Gonçalo, como Getúlio Vargas em 1943 e Juscelino Kubitschek em 1956.
Os primeiros bairros de São Gonçalo tiveram origem das fazendas de cana de açúcar que foram loteadas no início do século XX, daí muitos terem seus nomes, como Trindade, Itaúna, Colubandê, etc. Outros, pelos portos que existiam no local, como Porto Novo, Porto da Madama e outros.
Muitos brasileiros importantes nasceram em São Gonçalo, como o Conde Baurepaire Rohan, construtor do primeiro Plano Diretor da cidade do Rio de Janeiro; Orlando Rangel, introdutor da Indústria Farmacêutica no Brasil; dentre outros.
* * *
1- O termo tamoios se refere a uma aliança de povos indígenas do tronco lingüístico tupi que habitavam a costa dos atuais estados de São Paulo (litoral norte) e Rio de Janeiro (Vale do Paraíba fluminense). Esta aliança, liderada pela nação tupinambá, congregava também os guaianazes e aimorés. Portanto "tamoio" não se trata de um etnônimo, ou seja, de uma tribo ou nação indígena específica. O termo "tamoio" vem "tamuya" que em língua tupi significa "os anciãos". A aliança de tribos, conhecida como Confederação dos Tamoios, foi motivada pelos ataques dos portugueses e mestiços que procuravam capturar escravos entre os indígenas para trabalhar nas primeiras plantações de cana-de-açúcar. Por décadas, os Tamoios foram a única resistência organizada contra a colonização portuguesa.
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Robson Alexandrino |
A Umbanda, uma das religiões mais populares do país, é gonçalense. Surgida no mesmo dia 15 de novembro de 1908, no bairro de Neves. Confusões de Darcy Ribeiro, que citou o território de Neves como bairro de Niterói, tiraram a fama da cidade de São Gonçalo como local de fundação da Umbanda. Contudo, historiadores da religião corrigiram o erro.
Zélio Fernandino de Morais é o fundador da Umbanda, um médium1 que agiu por orientação de um espírito.
Zélio nasceu em família tradicional de Neves, aos 10 de abril de 1891. Em fins de 1908, então com dezessete anos de idade, Zélio preparava-se para o ingresso na carreira militar na Marinha do Brasil quando foi acometido por uma inexplicável paralisia, que os médicos não conseguiam debelar. Certo dia, ergueu-se no leito, declarando: "Amanhã estarei curado!" No dia seguinte, levantou-se normalmente e começou a andar, como se nada lhe houvesse tolhido os movimentos.
Sua mãe, Leonor de Moraes, levou Zélio a uma curandeira chamada D. Cândida, figura conhecida na região onde morava e que incorporava o espírito de um preto velho chamado “Tio Antônio”. Tio Antônio recebeu o rapaz e lhe disse que possuía o fenômeno da mediunidade e deveria trabalhar com a caridade. O Pai de Zélio de Moraes, Joaquim Fernandino Costa, apesar de não freqüentar nenhum centro espírita, já era um adepto do Espiritismo, praticante do hábito da leitura espírita.
Um amigo da família sugeriu então uma visita à Federação Espírita do Estado do Rio, na época em Niterói. No dia 15 de novembro, o jovem Zélio foi convidado a participar da sessão, tomando um lugar à mesa. Tomado por uma força estranha e superior a sua vontade, falou, sem saber o que dizia. “Se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã (16 de novembro) estarei na casa de meu aparelho2 para dar início a um Culto. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos. E se querem saber meu nome, que seja este: 'Caboclo das Sete Encruzilhadas', porque para mim não haverá caminhos fechados”.
No dia seguinte, na casa da família Moraes, ao se aproximar a hora marcada, oito da noite, lá já estavam reunidos os membros da Federação Espírita para comprovarem a veracidade do que fora declarado na véspera; estavam os parentes mais próximos, amigos, vizinhos e, do lado de fora, uma multidão de desconhecidos.
O Caboclo declarou que se iniciava um novo Culto em que os espíritos de velhos africanos que haviam servido como escravos e que, desencarnados, não encontravam campo de atuação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas em sua totalidade para os trabalhos de feitiçaria; e os índios nativos de nossa terra, poderiam trabalhar em benefício de seus irmãos, qualquer que fosse a cor, a raça, o credo e a condição social. A prática da caridade, no sentido do amor fraterno, seria a característica principal deste Culto, que teria por base o Evangelho de Jesus.
O Caboclo estabeleceu as normas em que se processaria do culto. O ritual era bem simples, com cânticos baixos e harmoniosos, vestimenta branca, proibição de sacrifícios de animais. Dispensou os atabaques e outros instrumentos de percussão, além das palmas. Capacetes, espadas, cocares, vestimentas de cor, rendas e lamês não seriam aceitos. As guias utilizadas seriam apenas as que determinassem a Entidade que se manifestasse. Os banhos com ervas, os Amacis3, a concentração nos ambientes vibratórios da natureza, a par do ensinamento doutrinário, na base do Evangelho, constituiriam os principais elementos de preparação do médium.Sessões, assim seriam chamadas os períodos de trabalho espiritual, diárias, das oito às dez da noite; os participantes estariam uniformizados de branco e o atendimento seria gratuito. Deu, também, o nome do Movimento Religioso que se iniciava: Umbanda – Manifestação do espírito para a caridade.
Embora não seguindo a carreira militar para a qual se preparava, pois sua missão mediúnica não o permitiu e como era norma não receber salário no culto, sobrevivia administrando os negócios de seu pai. 4
O primeiro terreiro que recebeu o nome de Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, foi instalado na sua própria casa, na Rua Floriano Peixoto, 30. Deste local se originaram mais sete, em 1918: Tenda Nossa Senhora da Guia, Tenda Nossa Senhora da Conceição, Tenda Santa Bárbara, Tenda São Pedro, Tenda Oxalá, Tenda São Jorge e Tenda São Jerônimo.
Em 18 de maio de 1924, Zélio foi eleito vereador, e em 10 de janeiro de 1927, foi reeleito para um segundo mandato, sendo neste o secretário do Legislativo.
Como vereador, dedicou-se principalmente à difusão de escolas públicas em São Gonçalo. Tamanha foi sua dedicação a este tema, que criou uma escola totalmente gratuita, de curso Fundamental, funcionando na Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade. Zélio se candidatou novamente à reeleição no pleito de 1 de setembro de 1929, porém, dessa vez, não logrou êxito. Após essa derrota nas eleições, Zélio de Moraes abandonou a política.
Em 1963, após 55 anos de atividades à frente da Tenda, Zélio entregou a direção dos trabalhos as suas filhas Zélia e Zilméa de Moraes e continuou ao lado de sua esposa Isabel Moraes trabalhando na “Cabana de Pai Antônio”, no distrito de Boca do Mato, Cachoeiras de Macacu.
Zélio faleceu no dia 3 de outubro de 1975 em Cachoeiras de Macacu, aos 84 anos. Como homenagem, a Câmara Municipal de São Gonçalo nomeou uma rua no bairro de Mangueira.
Em 1999 quem residia na casa de Neves era a bisneta da senhora Zilka, irmã de Zélio, que é católica e não é ligada a Umbanda. A Tenda deixou de funcionar naquele endereço há mais de 50 anos...
No dia 19 de março de 2008 - ano do centenário da Umbanda do Caboclo das Sete Encruzilhadas - foi aprovado o Projeto de Lei 5687/05, do deputado Carlos Santana (PT-RJ), que instituiu o Dia Nacional da Umbanda, a ser comemorado anualmente em 15 de novembro, data do nascimento do culto.
1- pessoa que, nos culto afrobrasileiros, é a anunciadora das mensagens recebidas dos espíritos do Além.
2- o médium.
3- a lavagem de cabeça onde os seguidores de Umbanda fazem a ligação com a vibração dos seus guias espirituais.
4- NUNES, J. C. P. O pai da Umbanda. Revista de História da Biblioteca Nacional. Disponível em www.revistadehistoria.com.br. Acesso em 28 dez. 2008
Ele construiu a estátua na direção de Niterói. A posição da flecha empunhada mira a terra de Araribóia. Mas tanto o motivo da construção quanto da posição beligerante contra os niteroienses ficou descohecido. Mesmo com seu falecimento, a estátua ficou ainda preservada.
(*) empresário cultural, presidente da SAL
É curioso um mesmo bairro ter vários nomes, mas é o caso do bairro do Salgueiro.
Surgido na década de 1970 a partir do loteamento da fazenda de São Lourenço, foi preenchido por casas do antigo BNH para população operária.
Um dado curioso é que o tamanho do terreno de cada casa e mesmo o tamanho padronizado delas era para uma finalidade que ainda hoje vemos: a construção de anexo para os filhos dos moradores.
É costume em nossa cidade que os filhos ocupem o mesmo terreno dos pais quando se casam para construirem suas próprias casas. Dão-se nomes curiosos, como “puxadinhos” e “meia-água”. É comum ver em terrenos ou lotes várias gerações de uma mesma família. São filhos, pais e até avós em uma pequena comunidade no mesmo número da rua...
O conjunto do Salgueiro – ou “do BNH”, como se chamava à época – tinha essa preocupação. Havia a possibilidade de construção de uma nova casa nos fundos sem prejuízo para ninguém.
Fins de 1959, a Fazenda São Lourenço, de propriedade de José Francisco Corrêa e família foi demolida e seu laranjal desmatado para que as ruas como hoje são conhecidas fossem loteadas pelo BNH.1
O bairro da dupla de compositores “Claudinho & Buchecha” é conhecido no Rio de Janeiro como “favela do Salgueiro” e citado nos jornais como “Complexo do Salgueiro” - como a junção de favelas do Rio chamadas de Complexo do Alemão. Suas colinas são chamadas de “morro” e daí para ser “favela” é um pulo.
Mas tudo isso não corresponde à realidade.
A verdade é que toda a região pertencia ao Bairro de Itaúna, um dos maiores loteamentos de São Gonaçlo com 3663 lotes.
A História de São Gonçalo nos diz que há vários bairros no local, além do Salgueiro, como os bairros Eucalipto, Bela Vista, Miguel Couto e São Lourenço.2
O bairro do Salgueiro tem este nome por causa de Manoel Salgueiro, um português dono de imóveis em quatro ruas no local nas primeiras ruas entre a Estrada das Palmeiras e a Estrada da Sapucaia. Na realidade “Salgueiro” é a localidade situada às margens do Rio Alcântara.
O Jardim São Lourenço é por causa do nome da antiga fazenda do local. È especificamente a região entre as ruas Carlos Freire e Waldomiro Silveira.
Bela Vista é o nome da região norte do morro aonde se situa o CIEP 248 (Prof. Túlio Rodrigues Perlingeiro). Entre as ruas Elias de Morais e as Estradas das Palmeiras e da Sapucaia.
O bairro Eucalipto é a região entre a Rua Batavia e a Estrada da Sapucaia.
O bairro Miguel Couto – ou ainda, “Vila Professor Miguel Couto” - é a região a partir da Estrada das Palmeiras ao lado sul do Rio Morto – este na verdade um afluente do Rio Alcântara, que deságua também na Baía de Guanabara através do Imboaçu.
A Prefeitura de São Gonçalo reconhece oficialmente apenas o Salgueiro, um dos 30 bairros do Primeiro Distrito do Município.
1- O Banco Nacional da Habitação (BNH) foi um banco público brasileiro voltado ao financiamento e à produção de empreendimentos imobiliários. Criado em 1964 pela Deputada Sandra Cavalcanti, sua primeira presidente, através da Lei 4.380, o BNH tinha por função a realização de operações de crédito — sobretudo de crédito imobiliário —, bem como a gestão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Era um banco de segunda linha, ou seja, não operava diretamente com o público, atuando por intermédio de bancos privados e/ou públicos, e de agentes promotores, tais como as companhias habitacionais e as companhias de água e esgoto. Junto com o BNH, foi criada a correção monetária para as prestações, com o objetivo de manter o sistema auto-sustentável. O BNH foi extinto em 1986, através do Decreto Legislativo nº 2.291/86, o qual o repassou à Caixa Econômica Federal.
2- Guia Eureka, E.P. Editora Eureka, LTDA, São Gonçalo, 1984.
Em São Gonçalo, como na maioria das cidades do Sudeste brasileiro, há ainda vestígios de assoalhos e pisos de lajotas vermelhas em residências, quintais ou áreas de serviço, dispostas aleatóriamente ou formando desenhos geométricos.
Por ter sido nossa cidade um campo de olarias e cerâmicas desde séculos passados, alguns podem pensar que a idéia é natural de nossa região, mas não é bem assim.
A história vêm do estado de São Paulo, influenciando várias cidades do Brasil. Eis o artigo de um engenheiro sobre o assunto.
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Foto Mika Lins |
1- Seguindo a trajetória de do prefeito Joaquim Lavoura, podem ser citados nomes de políticos com brilhantes carreiras em São Gonçalo, o chamado “Grupo Joaquim Lavoura”, como: Geremias de Mattos Fontes - vereador, prefeito, deputado federal e governador do Estado do Rio; Osmar Leitão Rosa - vereador, prefeito e deputado federal; Hairson Monteiro dos Santos - vereador, prefeito e deputado estadual; Zeyr de Souza Porto - vereador, prefeito e deputado estadual; Josias Ávila Júnior - deputado estadual; Ayrton Rachid - vereador e deputado estadual; Antonio Maia - vice-prefeito
2- quinta-feira, 28 de março de 2013
3- revista “Veja” - 19/11/ 1975, n.° 376, pág; 113
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